Isa Extreme

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009


No silêncio insondável da noite
Soporífico ao encontro da insónia.
A que orelha confiar o peso de uma tristeza?
Que sonho acordado
Tentará na noite bater no meu coração?
O tempo não para, nem entende nada de amores.
Insensível, passa desenhando o seu traço
Nos compradores de lembranças.
Onde quer que estejas um dia encontrar-te-ei .
Num dia distante, encontrar-me-ás
Ao redor de um sonho,
Ou em redor dum lugar de redescobertas
Onde pela ultima e primeira vez
Escutaremos os nossos desejos.
Só!
Entre os carris do abandono e do esquecimento
Desligado do mundo exterior,
Ouço o som gemido e sangrento dum violino
Que deposita na minha alma,
O canto monótono da dor.
Mesmo que nada aconteça, os dados estão lançados.
Lembra-te do embarço das crianças
Em que os jogos de amor são interditos,
E não te esqueças nunca
Que a dança das almas é inscrita
No grande livro da infelicidade
Sem lamentações, e sem remorsos
Estou só.

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